segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

BOIADEIRO


Muitas matas, estradas sempre tocando a boiadachuva, sol, trovoada, longas caminhadas até a chegadamontando meu alazão, facão embainhado cabresto na mãosela vaqueira, menina festeira, forró a noite inteirachapéu de couro, bezerro, touro, vaquejada ganhei ouro
lajedo quente, gado valente, povo é genteSertão ardente, peão decente, e olhos para frentevaqueiro que largou as variantes, se tornou estudantearrebatado do campo, maldade, para entrar na faculdadesonho realizado, profissão mudada, agora fogo cruzado
Sorte lançada, tronco cortado, raiz enterradanoite clara, prédios altos, não vejo o luarestrelas escondidas, noites sem brilho, como amarpapeis para estudar, muito a anotar, tento me acalmarpreciso avaliar, errou tem que pagar, vou condenar(KaduVaqueiro)

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