quinta-feira, 10 de abril de 2008

O QUE SERA DO AMANHÃ

Ai Deus tenha compaixãodestes homens sem coração!Mentes cheia de poluiçãoestão destruindo toda naçãoEu ainda quero respirar no sertãomontado em meu alazão campear feliz pelos campos entrar pela caatinga a dentropegar maruás de mãosentar no lajedodescansar embaixo do imbuzeirobeber água limpa dos riachosbanhar-me nos rios de águas correntes Ai Deus semear o feijão neste solo é o sonho de todo catingueiroo suor que escorre no rosto cansadoé de muito gosto, amor as mãos são calejadas, mas amadashomem rústico de poucas palavrasde coração largo, apaixonadoum sonhador esquece sua dora noite na varanda sentado na calçadadescansando depois da jornadanamorando com a amadaEntre as palmeiras do uricurizeiro o brilhar das estrelas meus olhos contemplam meu amor por elanesta canção silenciosaguardo lembranças do dia de hojenão sei se amanhãterá alguém para contar-lheTriste, se tiver pessoas só para lamentar!(Kadu Vaqueiro)

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